Os pedestres são as maiores vítimas do trânsito da capital paulista. Segundo um mapa feito pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), as marginais Pinheiros e Tietê têm o maior número de mortes por atropelamento. Importantes avenidas das zonas Sul e Leste também estão no mapa. 

Veja o site do SPTV 


Segundo um levantamento da CET, 49,4% das vítimas mortas no trânsito são pedestres. As marginais Tietê e Pinheiros são as recordistas em mortes por atropelamentos. Em seguida vem a Estrada do M’Boi Mirim, na Zona Sul. 

O mapa foi feito com base nas estatísticas de 2006. O presidente do Centro de Defesa das Vítimas de Trânsito, Lúcio Machado, defende uma campanha de conscientização de motoristas e pedestres para reduzir os atropelamentos.

“Temos casos de pessoas que têm mania de atravessar na faixa mesmo com o farol parado, nós temos motorista que também não obedece a sinalização, tem pessoa que a faixa pode estar próximo dele, a dez metros, mas faz questão de atravessar 

Fonte: G1

Vivemos numa cultura em que o mais fraco não é respeitado. Ao contrário.

Nessa cultura, o pedestre, o ciclista e o motociclista que “se virem” para sobreviver.

Automóveis são os donos das vias e dos espaços públicos.

Quem não estiver satisfeito, que se mude.

Em uma cultura como a nossa, muita campanha precisa ser feita para mudar essa situação. Inclusive para educar o pedestre a utilizar as faixas de travessia e as passarelas.

Tão ou mais importante é aumentar o rigor na fiscalização e na punição aos motoristas responsáveis por atropelamentos.

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Uma resposta para “Pedestres são 49,4% das vítimas mortas no trânsito em SP”.

  1. Avatar de Sergio Telles

    Eu ressalto que coincide com as vias de maior acidente, o fato de serem vias aonde o espaço do pedestre é péssimo: são calçadas sem condições de caminhada, falta de iluminação (o pedestre anda na rua pra evitar ser assaltado), falta de proteção ao pedestre (grades e guard-rails em vias de alta velocidade protegeriam a vida do pedestre nas calçadas e inibiria a travessia proibida), ausência de passagens para travessia em quantidade suficiente e nos locais adequados (passarelas em geral altíssimas, estreitas e perigosas, também sendo grande ponto para assaltos, a maioria é descoberta o que também não incentiva seu uso, era necessário um plano de circulação de pedestres para regiões de grande ocorrência de acidentes, como as Avs. Brasil e das Américas aqui no Rio, aonde acontece o mesmo problema, além da Av. Pres. Vargas, aonde a travessia é totalmente inadequada. É preciso criar travessias subterrâneas largas e seguras, possivelmente com galerias de lojas, em substituição às passarelas e sinais de pedestres que ninguém respeita e causadores de milhares de atropelamentos. Talvez através de PPP, licitar em bloco várias dessas passagens/galerias de lojas para empresas privadas explorarem o aluguel dos espaços, em troca da construção de parte ou do total dos espaços envolvidos.

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