Mobilidade, Logistica e Transportes

“O turismo , no Brasil, vai de vento em popa”, de acordo com a ministra do Turismo, Marta Suplicy, que anunciou nesta segunda-feira (17), os bons resultados da IV Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo, na Fundação Getúlio Vargas, em Botafogo, na Zona Sul do Rio.

Segundo o estudo, feito entre janeiro e fevereiro deste ano, o faturamento do setor turístico em 2007 foi de R$ 34,1 bilhões. Ou seja, cresceu 14,8% em relação a 2006.

De acordo com Luiz Gustavo Barbosa, da Coordenação de Núcleo de Turismo da FGV, o turismo vem apresentando um crescimento significativo nos últimos cinco anos, em todos os setores.

Muito em função da queda de 10,2% nos preços do setor aéreo, que propiciou uma redução nos preços dos pacotes turísticos e, conseqüentemente, um aumento no número de viagens.

Mesmo com a expectativa de recuperação de preços do setor aéreo da ordem de 5,5%, os empresários do setor ainda acreditam em crescimento de 16,7% no setor turístico em 2008.

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Essa matéria é bem diferente de matérias feitas no segundo semestre do ano passado, em que se pretendeu associar os problemas do turismo com a crise áerea que não existiu.

Clique aqui e leia o post “A Ministra do Turismo precisa apresentar a sua versão”.

Lá dizia o seguinte “O diretor de Estudos e Pesquisas do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), José Francisco de Salles Lopes, admite que se não fosse pela crise da aviação comercial brasileira, o setor turístico poderia crescer até o dobro do registrado pela 16ª edição do Boletim de Desempenho Econômico do Turismo“

Como todos sabemos, e está fartamente documentado neste blog, não houve crise aérea.

Ao contrário, constatou-se um aumento significativo no número de passageiros transportados por avião, redução da capacidade ociosa nos vôos, as pessoas viajaram mais – especialmente para fora do país – e o turismo cresceu o que podia, ajudado pela redução do preço das passagens.

Belo trabalho vem realizando a Ministra Marta Suplicy, no Ministério do Turismo.

Nada como um dia após o outro para mostrar que mentiras repetidas à exaustão – como a da crise aérea – não vingam.

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