O que foi publicado na grande imprensa sobre o propalado (e inexistente, como já mostramos diversas vezes) “caos aéreo”, após as festas de Natal e o Ano Novo???
Praticamente, não se falou no assunto. Porque?
Porque nos dias que antecederam esse período, houve intensa especulação (que não se concretizou) sobre o caos que ocorreria – com absoluta certeza, segundo o Dr. Cláudio Candiota Filho – por conta da irresponsabilidade e incompetência do governo Lula e, em menor parte, da baixa qualidade das principais empresas (Gol e TAM).
O verdadeiro “caos aéreo” está ocorrendo na Europa e nos EUA, mas esse fica longe do noticiário, já que o assunto em si não interessa.
O pior é que algumas autoridades da área assumem uma crise que não é real, mas fruto do movimento dos controladores de vôo para desviarem as atenções das suas responsabilidades no caso do acidente da Gol, em 2006. E ficam “dando corda” à pauta definida pela grande imprensa que faz oposição aberta ao governo Lula.
Os fatos: os atrasos e cancelamentos estiveram dentro de padrões internacionais e, neste período de Natal e Ano Novo, eles foram muito baixos para merecer qualquer destaque da grande imprensa.
De qualquer forma, os números oficiais mostram que cresce muito o número de passageiros transportados e aumenta a ocupação dos assentos disponíveis, não gerando aumento significativo de aviões pousando e decolando. No entanto, muita gente ainda pensa que se aumentou o número de passageiros, ocorreu o mesmo e na mesma proporção o número de pousos e decolagens…
O nó-crítico da aviação comercial de passageiros, na nossa opinião, ainda é Congonhas e, em segundo lugar mais distanciado, Cumbica (Guarulhos).
No longo prazo, Congonhas precisa ser desativado e, no médio prazo, Cumbica tem que absorver os vôos de Congonhas, com acesso ferroviário de qualidade garantido. O que implica, neste caso, em investimentos em infra-estrutura.
Quanto aos demais aeroportos, os projetos e obras de amplicação para carga e passageiros estão em andamento e deverão atender o crescimento futuro da demanda. Quem quiser ter informações mais precisas é só consultar o site da Infraero.
Enquanto isso, o aeroporto Tom Jobim (Galeão, no Rio) bate recorde histórico em 2007, resgatando a importância histórica daquele aeroporto, ainda com bastante capacidade ociosa. O esvaziamento desse aeroporto se deu durante o governo FHC, com a transferência de praticamente todos os vôos internacionais para Cumbica/Guarulhos.
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