Nos horários de pico, a estação Guaianazes da CPTM é das mais superlotadas do sistema metrô-trens metropolitanos Os vagões que circulam hoje entre Jabaquara e Tucuruvi são os mesmos da festa de inauguração do metrô, em 1972, quando a Linha 1-Azul fez sua primeira viagem entre as estações Jabaquara e Saúde.
Durante estes 35 anos, o metrô expandiu-se, tem 61 quilômetros de extensão, quatro linhas, 55 estações. E conectou-se com os 257 quilômetros de seis linhas da rede metropolitana de trens (CPTM), que servem às cidades que circundam São Paulo.
É uma malha pequena para a dimensão da cidade. E o serviço, insatisfatório nos horários de maior procura. Quando a composição, superlotada, às 7 da noite, sai da estação da Sé, anda alguns segundos, dá uma “paradinha” e volta a andar como se tivesse recuperado o fôlego, é sinal de fadiga do equipamento, uma obsolescência de 35 anos, pois o material rodante nessa linha tem a idade do metrô.
E nas outras linhas, a idade de cada linha. Isso ocorre porque até aqui os investimentos para expansão tiveram prioridade absoluta sobre a renovação do equipamento.
A matéria é do Valor Econômico, publicada na Revista Ferroviária
Finalmente, a mídia começa a olhar para o caos no trânsito e nos transportes de São Paulo.
Milhões de pessoas sofrem todos os dias, quando vão e quando voltam de seus destinos.
O transporte público em São Paulo é de péssima qualidade – graças à prioridade dada aos automóveis – e o único discurso do governo estadual é a expansão do metrô.
Quanto à inversão de prioridade – do automóvel para o transporte público – só em Londres, Paris e Nova York.
São Paulo vai ter que esperar!
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