Investimentos em melhorias na infra-estrutura dos portos de Salvador, Aratu (foto) e Ilhéus, junto com captação de novas cargas, são motivos do bom crescimento dos portos. Objetivo é chegar a 15 milhões de toneladas movimentadas até 2010, um aumento de 50%.

Os portos de Salvador, Aratu e Ilhéus, administrados pela Companhia das Docas do Estado da Bahia, fecharam o primeiro semestre de 2007 com excelente resultado na movimentação de cargas. Acima das previsões iniciais, totalizam com 2 milhões 372 mil toneladas – 27,2% de crescimento em relação a idêntico período do ano passado, quando totalizaram 1 milhão 865 mil toneladas. “O resultado é positivo em todas as unidades portuárias: o porto de Salvador alcançou 686 mil toneladas; Aratu 1 milhão 492 mil toneladas; e Ilhéus, 194 mil toneladas, informa o diretor presidente da Codeba, Newton Dias.

Com a perspectiva da crescente demanda de movimentação de cargas que começaram a se esboçar e que tomarão forma definitiva dentro de dois ou três anos, a Codeba dirige sua atenção especialmente para a expansão de sua infra-estrutura de atendimento a navios e movimentação de mercadorias, com investimentos direcionados para mais berços de atracação, com maiores profundidades e mais áreas de retaguarda. Nesta linha, foram iniciados no Porto de Salvador, a obra de contenção e aprofundamento dos trechos alargados do Cais Comercial, os estudos e projetos para a ampliação em 500m do Cais da Ponta Norte visando a criação de mais dois berços com profundidade de 15 metros e mais 100.000 m² de área de aterro para implantação de um novo terminal de contêineres. Aliada a essas ações, foi realizada dragagem de manutenção e aguarda-se licença ambiental para dragagem de aprofundamento para 12 metros na bacia de manobra ligada aos berços onde está sendo feita a contenção. Ainda a título de investimentos em infra-estrutura, a Codeba concretizou significativos avanços quanto a melhoria da acessibilidade terrestre, com a retomada do projeto da Via Portuária Exclusiva, agora com um nova concepção que facilitará o acesso ao porto e a eliminação do congestionamento de cargas, que é prejudicial ao processo de operação.

Em Aratu, os estudos estão voltados para a construção de um novo píer de granéis sólidos, um de granéis líquidos, e o aprofundamento para 17 metros dos acessos e berços dos terminais sólidos. Para Ilhéus, onde foi concluído o enrocamento que permitiu o aumento da retroárea, está contratado o projeto de contenção e aprofundamento para 14 metros, o que permitirá o recebimento de atracação de navios de maiores portes.

“Além de estabelecer um cronograma de ações que darão maior competitividade à Codeba, estamos trabalhando na captação de novas cargas que poderão elevar a movimentação nos portos baianos em mais de 50 por cento, chegando à 15 milhões de toneladas em 2010”, afirma o presidente Newton Dias. Com os investimentos na melhoria do sistema de gestão e as obras de modernização, os números alcançados em 2006 são bastantes expressivos: em termos comercias, passaram nos portos mercadorias com valor equivalente a 9,5 bilhões de dólares, sendo 5,6 bilhões em exportações e 3,9 bilhões para os produtos importados. Em comparação a 2005, isso representa, em porcentagem, um crescimento de 21 %. A movimentação de cargas foi de 8 milhões 965 mil toneladas, sendo 2,8 milhões de toneladas em Salvador, 5,4 milhões em Aratu e 774 mil toneladas em Ilhéus. “Vale ressaltar o excelente desempenho dos contêineres no Porto de Salvador totalizando 225 mil TEUs (unidade equivalente a contêiner de 20 pés), representando um crescimento de 8,0% em relação a 2005, marcando não só um novo recorde anual, como também a manutenção da liderança do Porto de Salvador entre os terminais portuários do Norte/Nordeste neste tipo de carga”, disse Newton Dias.

“Os portos baianos estão se consolidando como um importante instrumento de apoio à economia baiana”, afirma Newton, adequando-se às necessidades regionais e buscando atender as demandas de uma região que dará um grande salto de desenvolvimento com a implantação, pelo Governo Federal, do Plano de Aceleração do Crescimento”. O PAC contempla investimentos no sistema portuário, responsável por cerca de 95 % da importação e exportação de cargas no Brasil. “Estamos preparados para inserir a Bahia nesse contexto de expansão econômica, que irá contribuir para gerar empregos, impulsionar negócios e melhorar a qualidade de vida da população”, finaliza Newton Dias.

Fonte: NetMarinha (com informações da assessoria de imprensa da Codeba)

Continuamos a perguntar: onde está a ineficiência e ineficácia das Cias. Docas?
Essa série “Portos” visa mostrar que isso não existe, ainda que possamos afirmar que gestão, pública e privada, sempre pode ser aprimorada.
Para nós, o absurdo é afirmar que a gestão pública é sempre ineficiente e ineficaz.

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    Vitório M. M. Papini

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