João Ribeiro de Barros foi o primeiro a atravessar o Atlântico Sul sem navios de apoio. O avião foi restaurado e ficará pronto para voar.
A cidade de Jaú, a 96 km de São Paulo, comemorou, neste sábado, os 80 anos da travessia aérea do Oceano Atlântico feita pelo comandante paulista João Ribeiro de Barros. No dia 28 de abril de 1927, o piloto paulista conseguiu o prodígio de sobrevoar o Atlântico Sul a bordo do hidroavião batizado com o nome da terra-natal, Jahú. Foram doze horas de viagem de Porto Praia em Cabo Verde, na África, até o litoral de Fernando de Noronha (PE).
Voando a uma média de 190 km por hora, e altitude média de 250 metros, Barros concluía um longo trajeto que tinha começado em Gênova, na Itália, 10 meses antes. Na complicada viagem, Barro teve que superar uma sabotagem e ainda tratar da malária, que contraiu quatro vezes enquanto esteve na África.
Os restos mortais do piloto, que morreu aos 47 anos, foram trazidos para um obelisco na cidade em 1953, quando Jaú completou cem anos de fundação. A família doou o avião à Fundação Santos Dumont. Este ano, o restauro da aeronave foi concluído. Ele terá condições até de voar novamente. Mas isso não vai acontecer porque o Jahú é considerado uma relíquia. A prefeitura ingressou na Justiça para ter direito de recebê-lo e colocá-lo em um museu da cidade.
Os restos mortais do piloto, que morreu aos 47 anos, foram trazidos para um obelisco na cidade em 1953, quando Jaú completou cem anos de fundação. A família doou o avião à Fundação Santos Dumont. Este ano, o restauro da aeronave foi concluído. Ele terá condições até de voar novamente. Mas isso não vai acontecer porque o Jahú é considerado uma relíquia. A prefeitura ingressou na Justiça para ter direito de recebê-lo e colocá-lo em um museu da cidade.
Fonte: Portal G1
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De acordo com a Fundação Santos Dumont, sem revelar autores e causas, o Jahú sofreu várias sabotagens, entre elas a colocação de sabão no tanque de combustível e metal no motor do avião.
A exemplo de Santos Dumont, esse é um dos heróis pioneiros da aviação brasileira, bem distante dos avançados tempos da aviação comercial.
A exemplo de Santos Dumont, esse é um dos heróis pioneiros da aviação brasileira, bem distante dos avançados tempos da aviação comercial.
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