Os estudos para a duplicação dos 310 quilômetros da BR-381, entre Belo Horizonte e Governador Valadares, na Região Leste, estão sendo concluídos pelo Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit). Trata-se do estudo de viabilidade para contratar o projeto, que apontará como será feita a duplicação.
“A expectativa é de que, daqui a um ano e meio, tenhamos condições de fazer a licitação. Mas só poderemos marcar o início da obra e o prazo quando o projeto estiver finalizado”, disse Alexandre de Oliveira, engenheiro-supervisor do Dnit. A duplicação terá início no viaduto do Anel Rodoviário sobre a Avenida Cristiano Machado, no Bairro São Gabriel, na Região Nordeste da capital, e vai até a entrada de Valadares. Oliveira não arrisca o valor da obra, mas diz que o governo federal já assegurou R$ 1 bilhão para o serviço. A verba fará parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
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A rodovia hoje está em perfeitas condições. A duplicação se faz necessária em função do crescente volume de tráfego e da geometria (curvas muito sinuosas). A importância da obra é oferecer condições de trafegabilidade e segurança por se tratar de um dos mais importantes elos de ligação entre o nordeste e sul do País.
Com o pólo siderúrgico localizado na região de Ipatinga, a BR 381 desenvolve importante papel de escoadouro da produção do Vale do Aço ao Porto de Vitória, via BR 262; aos portos do sul, como o de Santos, via Fernão Dias (BR 381) e aos portos do Rio, como Itaguaí, via BR 116 (Rio-Bahia). Como a duplicação será feita simultâneamente à construção do Anel Viário (contorno de Belo Horizonte), permitirá, além de retirar o tráfego de caminhões que cortam a capital mineira, facilitar o acesso ao terminal de cargas do Aeroporto de Confins.
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