Nesta conclusão, comentarei o parágrafo a seguir, do artigo “50 anos em 5“, que mostra o desconhecimento da sociedade brasileira pelos programas, projetos e contratos em andamento e planejados, tanto os que fazem parte do PAC, como os demais.
“Na década de 1950, o presidente Juscelino Kubitschek constatou que era preciso ousar, e assim o fez ao anunciar seu programa de governo – 50 anos de progresso em 5 anos de realizações, com pleno respeito às instituições democráticas. O Plano de Metas contemplou os setores de energia, transportes e a indústria de base com 93% dos recursos alocados.
O próximo presidente da República terá desafios semelhantes. Assim como já foi feito com energia e telecomunicações, o país precisa recuperar a infraestrutura de transportes em geral, e em particular as rodovias. Não bastará, como dizia em 1926 o presidente Washington Luís em seu lema “governar é construir estradas”. Além de construir, é preciso manter, conservar e operar as rodovias ao longo do tempo, modernizar sua gestão e aportar tecnologia que as tornem inteligentes, com recursos suficientes e disponíveis no momento certo, a partir de programas de manutenção e operação robustos e consistentes.”
Vou começar pelo final do texto, extraindo um texto do site do DNIT, que é didático e permite uma visão mais precisa sobre a realidade das rodovias federais, sob a responsabilidade do DNIT.
Para oferecer ao usuário um tráfego econômico, confortável e seguro, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT registra, atualmente, obras de manutenção em 25 estados brasileiros, abrangendo 95 rodovias federais.
Para se ter idéia, em 2002, esses contratos eram poucos e do total existente no DNIT, naquele ano, 1/3 deles estava paralisado por incapacidade de pagamento.
A malha rodoviária brasileira, em 2002, estava sucateada e abandonada. Em sete anos, a malha foi recuperada em sua quase totalidade.
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Mais uma vez, faço referência ao Plano Nacional de Logística e Transportes – PNLT, para informar aos leitores e leitoras que o país tem sim um Plano Estratégico. Muito melhor do que o Plano de Metas do Presidente Juscelino, sem tirar o mérito que ele teve, naquele momento histórico. Muito melhor porque o PNLT não é um plano de cinco anos, mas de quinze (2008-2023).
Na verdade, ontem fui informado pelo atual Secretário de Política Nacional de Transportes do MT, Dr. Marcelo Perrupato, de que nos próximos dois anos será feita uma revisão e atualização das informações e o novo horizonte do PNLT será 2031.
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Concluo recomendando aos leitores e leitoras a leitura de artigo que escrevi para a Revista Custo Brasil (clique aqui), com o título “O discurso sem lógica do apagão logístico“, que trata de todos os modais e tem informações relevantes, dificilmente encontradas na grande imprensa.
Clique aqui para acessar o Sumário Executivo do Plano Nacional de Logística e Transportes – PNLT.
Clique aqui para acessar o 8o. Balanço do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, até agosto de 2009, e conhecer todas as ações previstas e em andamento (Projetos, obras, serviços, medidas institucionais) na área de Logística e Transportes.
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