Tive a honra de ter na obra da Ponte Rio – Niterói meu primeiro emprego de engenheiro cartógrafo.
Trabalhei no Setor Mar, entre janeiro e agosto de 1973, e tinha como uma das principais missões orientar o posicionamento das ilhas flutuantes, no meio da Baía da Guanabara.
As ilhas flutuantes realizavam a perfuração do subsolo, cravamento dos tubulões e concretagem submersa.
Essa tecnologia permitiu o avanço substancial da obra no período 1972/73/74, até a sua inauguração.
Tratava-se de serviço de topografia de alta precisão, cujo erro levaria a grandes prejuízos.
Na época, fiz várias fotos para slides, documentando esse momento importante da minha vida profissional.
Infelizmente, perdi todos os slides e fiquei sem poder mostrar às minhas filhas e neta como foi aquela obra.
Anteontem, recebi arquivos com imagens da construção.
Não estou em nenhuma delas com meu teodolito Wild T2 e distanciômetro Wild DI-10, companheiros inseparáveis daquela jornada, em que inúmeras vezes pernoitei em cima de pilares, no meio do mar.
Entretanto, já posso mostrar alguma coisa às meninas, hoje adultas.
Aí vai para elas e, porque não, para todos os leitores e leitoras deste blog
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Mobilidade, Logistica e Transportes 
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