Ao todo, a Linha 1 será estendida em 13,5 km. O tempo de viagem da Barra da Tijuca até o Centro será de aproximadamente 34 minutos. O preço da passagem será de R$ 2,60. A expectativa é de que sejam atendidas 230 mil pessoas por dia – no projeto anterior, este número era de 120 mil.
No trajeto estendido da Linha 1 serão construídas seis novas estações (Nossa Senhora da Paz, Gávea, Leblon, São Conrado, Jardim de Alah e Jardim Oceânico). A distância entre elas será de 2,25 quilômetros.
Segundo o secretário estadual de Transporte, Júlio Lopes, a construção do novo traçado será iniciada na Barra. O responsável pelas obras deverá ser o consórcio Rio Barra, que venceu a licitação para o projeto original, em 1998.
O consórcio será responsável pela extensão da linha até a estação Gávea. De lá até a estação General Osório, em Ipanema, haverá licitação. Júlio Lopes informou que espera que os trabalhos estejam concluídos até a Copa de 2014. Cabral informou que as obras da estação General Osório deverão ser concluídas até o final do ano.
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Está tudo muito bom, exceto um aspecto que julgo muito relevante.
Segundo o Secretário Júlio Lopes a obra será iniciada na Barra (pelo menos é o que está na matéria). Ou seja, no sentido Barra – Ipanema.
Desse modo, esse trecho do Metrô somente estará utilizável quando toda a linha estiver completa.
Se houver algum problema de recursos, no meio do caminho, que obrigue a paralisação, teremos o metrô chegando a Ipanema, plenamente operacional, e uma linha que estará construída mas inoperante, porque não tem como operá-la somente entre a primeira estação na Barra e o ponto em que a obra paralisou.
Ao contrário, se a obra começasse em Ipanema, em direção à Barra, se houvesse esse problema de fluxo de recursos, a operação seria viável, entre Ipanema e a estação onde ocorreu a paralisação.
Penso ser um risco muito grande fazer do jeito mencionado pelo Secretário (ou pelo que consta na matéria).
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