O estudo será elaborado pelo consórcio franco-brasileiro Systra-Setepla, vencedor da licitação, e custará R$ 2.512 milhões, sendo que 80% dos recursos serão financiados pelo BID, a fundo perdido, e o restante será custeado pelo governo estadual.
O secretário Estadual de Transportes, Julio Lopes, explicou que o projeto vai se basear em Sistemas de Ônibus Rápido (BRT – sigla em inglês) já utilizados em cidades como Curitiba e Bogotá, que funcionam como uma espécie de metrô sobre rodas, com faixas exclusivas para ônibus. Segundo ele, o corredor terá 14 quilômetros de extensão e pretende desafogar o caótico trânsito da Avenida Brasil, por onde passam diariamente cerca de 800 mil passageiros e 250 mil veículos.
“O importante é que essa faixa seja totalmente segregada para evitar o que ocorre hoje: há uma faixa seletiva, que é invadida freqüentemente, acarretando colisões e interrupções do fluxo. Queremos garantir que esse corredor seja realmente de deslocamento rápido e seguro”.
De acordo com o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, além de reestruturar de forma eficiente a logística dos transportes coletivos e sua integração, por meio do bilhete único, o BRT irá contribuir para a diminuição da poluição, da quantidade de veículos e, portanto, da emissão de gás carbônico na atmosfera.
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