Foram sete meses de muito esforço para que os traços desenhados por Ricardo Bock, professor de engenharia mecânica automobilística da FEI, saíssem do papel e fossem parar no Salão do Automóvel de São Paulo.

O resultado deste trabalho, que envolveu 27 alunos da instituição, é um roadster chamado X-20 com um sistema autônomo de direção que permite com que o carro ande sozinho, sem a intervenção do motorista.

Para que essa autonomia se tornasse possível, um grupo criou um software que permite com que o carro reconheça, por meio de uma câmera instalada entre os dois pára-brisas, as linhas do asfalto. E apesar dessa máquina atingir a velocidade máxima de 250 km/h, por questões de segurança, ela é reduzida para 20 km/h quando o sistema é ligado.

Com motor V8 7.0l de 32 válvulas – o mesmo usado no Corvette Z06 – o carro gera 550 cavalos a uma rotação de 6.300 giros. No entanto, até agora, Bock garante que ninguém teve o gostinho de pisar fundo no acelerador desta máquina.

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Se um veículo tem a possibilidade de ser conduzido sem a intervenção de um motorista ele tem uma grande utilidade.

Não por esse aspecto, mas pela possibilidade de ajudar os motoristas a guiarem melhor seus veículos e servir como inibidor de acidentes.

Situações como acidentes causados por sonolência ou por algum tipo de mal-estar podem ser evitadas se o veículo tiver sensores que ajudem o motorista a colocar “o trem nos trilhos”.

Especialmente, nos caminhões e ônibus.

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