O governo rejeitou o estudo de demanda de usuários na região onde será construído o trem de Alta Velocidade (TAV) ligando Rio-São Paulo-Campinas. Elaborado pela Halcrow Group, da Inglaterra, o estudo ajudará a definir paradas e tráfego de pessoas no trem.

Ao rejeitar o relatório, o governo deu prazo de mais três meses para que a empresa completasse o trabalho. A informação foi dada ontem pela ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, durante audiência pública na Câmara. Dilma contou que o estudo havia sido rejeitado ao responder a pergunta sobre a possibilidade de a licitação somente ser realizada no segundo semestre de 2009. A obra está orçada no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em US$ 11 bilhões e é uma das principais do governo.

— Não aceitamos o estudo de demanda realizado. Exigimos que eles complementassem o estudo realizado — disse a ministra.


Leia mais no site da Revista Ferroviária, matéria do Globo


Mais uma vez, o título não combina com o conteúdo da matéria.

Como se vê, o governo federal não colocou nada em ponto morto, como diz o título. 

Apenas está exercendo o seu papel de fiscalizador e também não rejeitou tudo mas apenas pediu a complementação dos estudos de demanda.

Tudo em função do zelo pelo dinheiro público, assim como foi feito na bem sucedida licitação dos sete lotes rodoviários, que permitiu uma redução significativa das tarifas de pedágio.

O fato de atrasar o cronograma também só espanta a quem não acompanha obras desse porte, em todas as partes do mundo.

Melhor atrasar por excesso de fiscalização do que atrasar por acidentes devido à ausência de fiscalização, como foi o caso do desmoronamento das obras do metrô de São Paulo.


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