A Log-In Intermodal estuda a criação de um serviço dedicado para o transporte de carga feeder- distribuição de produtos internacionais em portos brasileiros.

O diretor-presidente da empresa, Mauro Dias, explicou que hoje as empresas de navegação de cabotagem do País realizam este serviço mas aleatoriamente.

“Com o aumento do combustível, os armadores internacionais estão escalando menos portos no País, o que abre uma enorme oportunidade para as empresas de cabotagem brasileira”, disse Dias.

O mercado de carga feeder no Brasil gira em torno de 500 mil TEUs ( contêineres de 20 pés) por ano. “Queremos crescer mais nossa operação de cabotagem no País e essa é uma oportunidade que não podemos descartar”, ressaltou o executivo.

Dias ressaltou que a Log-In pode até colocar navios dedicados somente para o transporte de carga feeder nos portos brasileiros.

“Pela legislação brasileira, temos o direito de afretar pelo menos mais cinco mil TEUs, já que estamos construindo cinco navios no País. Então, temos capacidade para criar essa nova linha de navegação”, explicou Dias.

Com a operação do novo serviço, a Log-In deverá crescer cerca de 25% neste ano em sua receita, segundo analistas de mercado.

No segundo trimestre, a empresa obteve receita operacional bruta de R$ 113 milhões, uma alta de 8,7%. No mesmo período, a companhia registrou lucro líquido de R$ 13,2 milhões ante prejuízo de R$ 7,8 milhões no mesmo período do ano passado.

Leia mais no site do Porto de Santos.

Mais um motivo para consolidar um marco regulatório que garanta a expansão dos portos públicos.

A tendência a termos portos concentradores e distribuição por cabotagem me parece irreversível.

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