“O Brasil, antes notório por seus extremos, é agora um país de classe média”, diz a reportagem, que cita dados da Fundação Getulio Vargas.
“Esta escalada social é vista, principalmente, nos centros urbanos do país, revertendo duas décadas de estagnação econômica iniciada nos anos 80.”
Citando Marcelo Neri, da FGV, a revista aponta duas principais razões para o crescimento da classe média: a melhora no nível de educação, com os alunos permanecendo nas escolas por mais tempo do que no início dos anos 90, e a migração de empregos do mercado informal para a economia formal.
“O ritmo da criação de empregos formais está se acelerando, com 40% mais empregos criados nos 12 meses até julho do que no mesmo período do ano passado, o que, em si mesmo, é um recorde”, afirma a Economist.
“Junto com a transferência de renda para famílias pobres, isso ajuda a explicar o fenômeno – o que não ocorre com o desenvolvimento econômico e social da Índia ou da China. Com o crescimento da classe média brasileira, a desigualdade diminuiu no país.”
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Vou repetir o óbvio: a redução das desigualdades sociais gera mais consumo, mais produção, mais deslocamento de mercadorias.
Mais pressão, portanto, sobre a infra-estrutura de transportes, que precisa estar respondendo razoavelmente para não deixar a “peteca cair”.
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