Um dos argumentos centrais, utilizado pela Oposição e pela mídia, para impedir a prorrogação da CPMF, foi o de que essa contribuição onerava o preço final dos produtos para o consumidor brasileiro.
O presidente Lula, ontem, cobrou do empresariado brasileiro a redução dos preços, na medida em que a CPMF não mais existe.
Como os preços não estão reduzindo, mas em vários casos aumentando, como a Oposição e a mídia explicarão isso?
Ou o fim da CPMF interessava apenas para facilitar a sonegação fiscal?
Lembrar que com o fim da CPMF recursos vitais foram retirados da saúde que, como todos sabem ou deveriam saber, tem sua gestão feita pelos Estados e Municípios e não pela União, que apenas repassa esses valores para o SUS – Sistema Único de Saúde.
Lembrar também que além do fim da CPMF o governo federal desonerou vários insumos, especialmente para a construção civil.
Hoje ou amanhã, importante Projeto de Lei de Conversão de nº10/2008 (Medida Provisória 412/2007) poderá ser aprovado no Senado e com isso o Reporto será prorrogado até 2011.
O Reporto permitirá, essencialmente, que os operadores privados nos portos públicos possam adquirir máquinas e equipamentos para a modernização da operação, conforme já realizado entre 2004 e 2007, garantindo o elevado patamar de eficiência dos portos públicos.
A renúncia fiscal anual decorrente da prorrogação do Reporto ficará entre R$150 e R$200 milhões.
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