A produção em massa de biocombustíveis representa um crime contra a humanidade por seu impacto nos preços mundiais dos alimentos, declarou nesta segunda-feira (14) o relator especial da ONU para o Direito à Alimentação, o suíço Jean Ziegler, em entrevista a uma rádio alemã.

Os críticos dessa tecnologia argumentam que o uso de terras férteis para cultivos destinados a fabricar biocombustíveis reduz as superfícies destinadas aos alimentos e contribui para o aumento dos preços dos mantimentos.

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Em resposta a essa avaliação alarmista da ONU, o governo brasileiro respondeu:

Governo reafirma que biocombustível não concorre com alimentos no Brasil

Procurado pelo G1, o Itamaraty informou que a declaração de Ziegler refer-se aos biocombustíveis produzidos a partir do milho. Como o Brasil produz o biocombustível com cana-de-açúcar, o ministério não acredita que a declaração tenha sido dada a respeito do país.

A Assessoria de imprensa do Palácio do Planalto afirma que a área de plantio de alimentos não teve redução no Brasil, embora a produção de biocombustíveis tenha aumentado nos últimos anos.

Não é só a cana-de-açúcar. A mamona, por exemplo, é uma “praga” e não serve para nada além de gerar bio-combustível.

Na minha opinião, o uso de bio-combustível é para uma fase de transição (uns dez a quinze anos) a outras fontes muito mais limpas como baterias elétricas, motor magnético, ar comprimido e outras que temos revelado neste blog, no marcador Inovação Tecnológica.

Além disso, cada vez se investirá mais em veículos de baixo consumo, o que exigirá menos volume total de combustível, e no não-transporte, especialmente bicicletas.

No transporte público, mais trem elétrico e bonde, menos ônibus.

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