A estação do comboio de alta velocidade em Lisboa vai ser na gare do Oriente, disse à agência Lusa o administrador da Rave, Carlos Fernandes. A ampliação da gare deverá permitir mais duas a três linhas de alta velocidade e vai ser projectada pelo arquitecto espanhol Santiago Calatrava, que já aceitou a encomenda, revelou o administrador da RAVE.
A empresa responsável pelos estudos da alta velocidade em Portugal, optou pela gare do Oriente para rentabilizar a infraestrutura e porque permite aproveitar o canal da linha convencional do Norte. Segundo a empresa, a Gare do Oriente “tem margem, tem espaço, para fazer sair por lá as linhas pelo lado direito da linha do Norte”, explicou, adiantando que a Gare do Oriente vai incluir ainda uma estrutura que permita o serviço de check-in avançado a pensar no futuro aeroporto de Lisboa – quer seja na Ota ou em Alcochete – e uma zona de circulação e estacionamento para o ‘shuttle’ de ligação.
A construção de uma estação na zona de Chelas/Olaias também foi estudada pela Rave, mas, para além do investimento na criação de raiz de uma nova gare, apresentava ainda outros inconvenientes como a exigência de um túnel para trazer o TGV da zona do Trancão até Chelas.
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A implantação do TGV em Portugal é cercada de polêmicas, em relação à sua viabilidade.
Independentemente da discussão em Portugal, a Comunidade Européia considera esse projeto de importância estratégica.
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