O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse hoje que o governo deve anunciar em breve a criação de um banco de estoque de projetos na área de infra-estrutura. Segundo ele, o valor e o mecanismo da idéia, que já é chamada pelo presidente Lula como “banco de projetos”, estão em fase avançada e dependem apenas de aprovação nas instâncias do governo.

Segundo cálculos dos BNDES, cada projeto custa em média entre 3 a 5% do valor total de um investimento. A idéia de Coutinho é que o fundo seja auto-sustentável: parte dos recursos desembolsados pelas empresas que vencerem a concorrência para a construção das obras serão devolvidos ao fundo, no valor correspondente ao dinheiro gasto para a elaboração do projeto.

“Vamos dar privilégio e apoio ao desenvolvimento das engenharias, especialmente das engenharias de projetistas. Vamos precisar muito de bons projetistas para que tenhamos os projetos”, reconheceu Coutinho.

Fonte: Agência Estado

Este talvez seja um dos maiores gargalos na área de infra-estrutura, fruto do desmantelamento da engenharia consultiva nacional, na década de 90.

Muitas vezes se diz que o governo está muito lento para implantar os projetos e não se fala que não há estoque de projetos estratégicos, como havia nas décadas de 70 e 80.

O tempo de maturação de um projeto, até a sua implantação, é de cinco anos em média.

Como já temos o PNLT – Plano Nacional de Logística e Transportes -, agora é viabilizar os recursos para desenvolver os estudos e projetos estratégicos que lá estão – previstos para 2012 em diante.

Ponto para o governo federal e para o BNDES.

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