Idéia que começou a vigorar nos anos 1990, a prática foi no princípio exercida por profissionais liberais (arquitetos, por exemplo) e trabalhadores free-lancers, mas hoje já está incorporada ao organograma de muitas empresas, especialmente globais.
O Serpro tem hoje 75 funcionários em seu programa de teletrabalho criado em 2005. O programa já representou, segundo pesquisa, um ganho em produtividade de 10,5% e uma economia em logística de 47,1%.
Para o programa do Serpro foram criados 23 instrumentos para adaptar as necessidades da empresa. A adesão é voluntária e não é fácil adquirir o status. São pelo menos três meses de avaliações que incluem um amplo perfil psicosocial a análise de mínimos detalhes. Por exemplo, marido e mulher não devem trabalhar ao mesmo tempo em casa para não desgastar a relação. Também é feita uma análise organométrica do espaço da casa do funcionário, antes da autorização.
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Para começar, devo dizer que eu me incluo nessa categoria, desde que retornei à função de consultor. Com um notebook, placa de wi-fi, celular e uma multifuncional dá para fazer quase tudo de casa. Este post, por exemplo, está sendo produzido no aeroporto de Brasília, enquanto espero minha enteada que está vindo do Rio.
Penso que o não transporte provocado por esse movimento terá peso na realidade, já que muitas funções podem ser exercidas de casa.
Resta a questão do relacionamento social entre funcionários. O Serpro está resolvendo isso com uma simples medida: uma vez por semana, o pessoal do teletrabalho vai à empresa para essa finalidade.
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