Como parte da Política Nacional sobre o Álcool, o governo federal quer proibir a comercialização de bebidas alcoólicas nas rodovias. A proposta é impedir a venda de cervejas, vinhos e cachaças, por exemplo, em postos de gasolina, bares ou outros estabelecimentos localizados a 50 metros de uma estrada. A fiscalização ficará a cargo da Polícia Rodoviária Federal e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O comerciante que desrespeitar as normas poderá ser multado ou até perder a licença de funcionamento, explica o secretário nacional Antidrogas, Paulo Roberto Uchôa. Segundo ele, o objetivo da medida é reduzir o número de acidentes automobilísticos envolvendo motoristas embriagados. “As pesquisas mostram que em 85% dos acidentes os condutores estavam alcoolizados”, disse.

Uma pesquisa sobre o consumo de álcool, da Secretaria Nacional Antidrogas, divulgada em agosto, mostra que aproximadamente três em cada dez brasileiros beberam além do limite no ano passado. “Os levantamentos têm mostrado a incidência do álcool disparado em relação a outras drogas”, disse o secretário, ao informar que a proibição do comércio nas estradas “é um medida com rigor para atender uma demanda da própria sociedade”.

Questionado se a proibição poderia levar algum estabelecimento à falência, o secretário explicou que os comércios terão um prazo para se adaptar às novas regras, sem antecipar de quanto tempo será o período. O secretário descartou a possibilidade de indenização. “Se existir estabelecimento que vive só da venda do álcool, ele terá que diversificar os produtos”, disse.

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Embora requentado esse assunto é crucial para uma adequada política de segurança no trânsito.

Não vejo a sociedade debatendo o tema e é fundamental que o faça para elevarmos o nível de responsabilidade na condução de veículos nas vias urbanas e nas rodovias.

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