Reativação da rede ferroviária já é comemorada em muitos interiores do Estado. Depois de passar anos paradas, as ferrovias devem trazer novos investimentos e gerar empregos.
As obras começaram na primeira semana de outubro, no trecho que corta Arapiraca .o trabalho é lento e exige esforço físico. Os trilhos da antiga ferrovia estão conservados, mas em compensação, os dormentes, pedaços de madeira que sustentam a linha férrea apodreceram em sete anos de abandono, e estão sendo substituídos.
Em Alagoas, a recuperação exige mais de 500 homens e 550 km de ferrovia entre Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, e Porto Real do Colégio, em Alagoas, onde a linha férrea corta 21 cidades da Zona da Mata ate o Baixo São Francisco. As obras custarão mais de R$ 100 milhões e desse valor R$ 80 milhões serão investidos só em Alagoas.
A Companhia Ferroviária do Nordeste, que detêm a concessão da ferrovia para uso e manutenção, pretende terminar a recuperação em um ano e meio. A obra tem como principal objetivo facilitar o escoamento de boa parte da produção agrícola e sucro-alcooleira de Alagoas, ligando o Estado ao restante do Nordeste e Sudeste, além da redução dos custos em relação aos transportes rodoviários. A Companhia informou que na recuperação também estão incluídas obras nos muros de contenção, pontes, bueiros e sistema de drenagem.
Fonte: Revista Ferroviária
Até o final do seu mandato, o presidente Lula terá operado uma revolução no modal ferroviário, especialmente no Nordeste.
A Ferrovia Norte-Sul, a Nova Trasnordestina e a recuperação de trechos da Transnordestina, como esses mencionados na matéria, serão uma das principais bases para a promoção de taxas de crescimento mais altas que no resto do país.
***
Deixe um comentário