O afretamento diário de um navio graneleiro, que em 2000 era entre US$ 10 mil e US$ 12 mil, custa hoje US$ 60 mil, um aumento de 400.
O responsável pela disparada nos fretes dos navios graneleiros tem sido em grande parte o descompasso entre a voracidade de consumo do mercado chinês por produtos como minério de ferro e soja, e a reduzida oferta deste tipo de embarcação.
No caso de navios para contêineres, há uma demanda mundial aquecida, mas o frete sobe bem menos. “Os navios porta-contêineres estão maiores e os portos melhores. Além disso, o Brasil aumentou muito a movimentação de cargas conteinerizadas.” Ainda segundo o executivo, em 2008 o Brasil deverá ter um crescimento de 7% a 10% nas exportações de contêineres e de 12% nas operações de importações.
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Como se vê, o maior risco de “apagão” está na concorrência por embarcações do que nas condições de infra-estrutura de nossos portos e respectivos acessos.
A China tem um gigantesca boca, que não para de sugar recursos naturais para viabilizar seu projeto de crescimento.
É um bom momento para a indústria naval, em todo o mundo.
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