Errou redondamente quem fez projeções sobre o mercado de caminhões. O volume previsto, em torno de 70 mil a 80 mil unidades, deve se transformar em 100 mil unidades ao cabo de doze meses até dezembro.
Até agosto foram vendidos 62 mil caminhões. A média mensal dos primeiros seis meses foi de 7,3 mil unidades. Julho e agosto apresentou como média mensal 9 mil caminhões licenciados.
Tomando-se como este o numero para o último quadrimestre, o ano fechará com 98 mil unidades comercializadas – 29% de crescimento sobre o volume do ano de passado, de 76 mil.
Essa é uma boa notícia para o Dia Mundial sem Carro.
Esses números significam a entrada em circulação de caminhões novos, mais seguros, com otimização do consumo e menos poluidores.
Quando Secretário de Política Nacional de Transportes tentei levar adiante um Programa de Renovação da Frota de Caminhões. Com isso conseguimos que o BNDES financiasse caminhões com até oito anos de fabricação para caminhoneiros autônomos.
Agora está na hora de ousar e criar as condições para que sejam retirados de circulação caminhões com mais de vinte e cinco anos de fabricação e outras medidas visando a redução da idade média da frota de caminhões. O projeto foi discutido com as entidades do transporte rodoviário de cargas (TRC) e encaminhado ao Ministro dos Transportes.
Como esse projeto envolve alguns órgãos e ministérios, ele deve ser assumido pelo Ministério do Planejamento, que coordenaria as ações visando os resultados pretendidos.
Com a palavra as entidades do TRC e o Ministério dos Transportes.
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