O acidente com o Airbus A320 da TAM em Congonhas – que deixou 199 mortos, há exatos dois meses, na maior tragédia aérea da história do País – aumentou a desconfiança dos passageiros com o transporte.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o movimento nos vôos domésticos do País caiu 3,7% em agosto, na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Enquanto isso, o número de passageiros de ônibus cresceu 20% nas rotas de até 600 quilômetros e cerca de 15% nas viagens mais longas, conforme dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
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Continuamos duvidando dessas afirmações, simplesmente porque não existe nenhuma pesquisa séria a respeito.
Minha aposta – sem base científica – é que aumentou o número de passageiros de ônibus porque o poder aquisitivo da população está aumentando.
A redução dos passageiros, em viagens aéreas, no mês de agosto, não quer dizer nada. É uma análise sem sentido. Quando chegar ao final do ano, nós poderemos nos debruçar sobre os números e ver o que aconteceu de fato. Minha aposta é de que constataremos o aumento e não a redução do número de passageiros transportados.
Finalmente, há um interesse em procurar consequências para o acidente da TAM. Na minha opinião – sem base científica – é de que é desprezível o número de pessoas que viajavam com frequência de avião e agora reduziram sua frequência com medo do que possa acontecer.
Se aparecer um patrocinador, eu topo coordenar uma pesquisa desse tipo, que investigue essas relações mencionadas na matéria.
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Mobilidade, Logistica e Transportes 
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