Depois de 12 anos tramitando por diversas comissões na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 466, que prevê a oferta dos serviços de transporte coletivo durante 24 horas nas capitais, regiões metropolitanas e cidades com mais de 80 mil habitantes, está pronto para ser votado. Seu autor, Vic Pires (DEM-PA), busca obter consenso e apoio político dos colegas.

Ao que tudo indica, isso dificilmente irá acontecer, pois há lobistas das empresas que exploram o transporte rodoviário regular do país que estão interessados em barrar essa votação. O texto não agrada aos empresários do setor.

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A problemática do transporte coletivo por ônibus, urbano ou interestadual, diz respeito a saber quem paga a conta do sistema. Em relação a esse projeto, cabe então a pergunta: quem pagará essa conta?

Todos os usuários aceitam ter aumento da tarifa para cobrir a grande ociosidade dos ônibus circulando 24 horas?

Por isso que transporte público tem que ter algum subsídio ou fica inviável.

A resposta mais adequada é “a sociedade tem que pagar pelo transporte público de qualidade”, não tem mágica. Não é o empresário de ônibus que tem que pagar. Ele é apenas um prestador de um serviço que é público.

Infelizmente, no Brasil, subsídio ao transporte público virou palavrão!
Em países subdesenvolvidos, como na Suiça, essa é a regra…

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