Sem poder legal para afastar a diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez avisar aos cinco diretores da agência, donos de mandatos fixos, que gostaria de que eles pedissem demissão.
Segundo assessores do Palácio, Lula não vai passar por cima da legislação, mas já mandou recado que “espera um gesto” da diretoria, uma vez que a Anac virou uma protagonista da crise aérea.
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Embora o propalado “caos aéreo” ou “apagão aéreo” tenha causa, exclusivamente, no movimento dos controladores de vôo – que não queriam ser responsabilizados pelo acidente da Gol, como foram -, a tragédia com o avião da TAM acabou colocando em cheque a inoperância da ANAC.
Isto porque ela não conseguiu garantir uma decisão de bom-senso, tomada há tempos, de manter Congonhas apenas para a ponte aérea Rio-São Paulo e vôos regionais, como ocorre no Santos Dumont, no Rio.
Hoje, a própria existência da ANAC é questionada.
As perguntas que precisam ser respondidas:
- o que a ANAC trouxe de vantagem sobre o DAC?
- ela foi criada por uma necessidade legítima ou apenas por ser um modelo construído no governo FHC, de forma equivocada, quando deveríamos ter – se fôsse o caso – apenas uma Agência Nacional de Transportes, e não ANTT, ANTAQ e ANAC?
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