O número de mortes em estradas federais e estaduais do Rio Grande do Sul no primeiro semestre diminuiu nos últimos três anos.
Conforme estatísticas oficiais divulgadas pela Brigada Militar e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), os óbitos de janeiro a junho reduziram-se em 6,7% em comparação a igual período de 2005.
Os acidentes, embora menos mortíferos, continuam mutilando milhares de usuários das rodovias. Apenas nos seis primeiros meses do ano, 6.427 pessoas ficaram feridas. De janeiro a junho, 378 pessoas perderam a vida em colisões, abalroamentos, capotagens e atropelamentos, número inferior às 405 vítimas no mesmo período em 2005.
Fonte: Jornal Zero Hora/ RS
De a cordo com a própria matéria, os números não empolgam especialistas, mas são interpretados com um indício de que campanhas e políticas públicas dão os primeiros resultados.
- Para o professor de Engenharia de Tráfego da Fundação Irmão José Otão, Mauri Panitz, investimentos do governo federal nas estradas e policiamento ostensivo colaboram para derrubar as estatísticas.
- Na avaliação de Diza Gonzaga, presidente da Fundação Thiago Gonzaga, a redução é um sinal de que as campanhas começam a funcionar. “Estamos com mais de 7 mil voluntários. Acho que contribui para a redução de mortes. Mas o Estado precisa fazer mais” – opina Diza.
- A interpretação da psicóloga da Junta do Conselho Estadual de Trânsito Cristina Armani Madeira é semelhante. “O trânsito é um problema de saúde pública no país. Mas acho que a redução pode estar relacionada com as campanhas sobre o trânsito no Estado” – diz Cristina.
Os sinais positivos da redução dos acidentes de trânsito no Rio Grande de Sul têm que ser ampliados e intensificados também para o restante do País.
***
Deixe um comentário