Um balanço da Polícia Rodoviária Federal revelou que, apenas no primeiro fim de emana de julho, 91 pessoas morreram em todo o país. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o número de vítimas fatais foi 71% superior.
Nos cinco primeiros meses do ano, 658 pessoas morreram em batidas frontais.
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A matéria diz uma grande bobagem – reforçada por uma fala de um policial rodoviário – ao mencionar o aumento do volume de tráfego à crise aérea. Não existe nenhuma pesquisa que mostre isso.
O bom senso leva a pensar o contrário. Os grandes fluxos de deslocamento em meses de férias escolares são Rio para Região dos Lagos fluminenses, Grande São Paulo para Santos e demais cidades praianas, entre outros. Para esses deslocamentos não existem viagens de avião.
Por outro lado, poucos serão aqueles que preferirão ir de carro, ao invés de avião, em deslocamentos do tipo São Paulo ou Rio para Brasília ou para as capitais do nordeste.
Finalmente, ao contrário do mostra a matéria, o número de passageiros transportados por avião está aumentando e não diminuindo.
Isso não invalida a outra parte da fala do policial que mostra a incompetência das pessoas de dirigir nas estradas. Isso é um fato. Qual a auto-escola que ensina a dirigir em rodovias? Quantos são aqueles e aquelas que planejam sua viagem, para trafegar respeitando a velocidade máxima permitida e as demais placas de sinalização?
O aumento do fluxo de veículos particulares, normalmente, tem a ver com a melhor condição econômica da população, que é o que ocorre hoje. Mesmo para afirmar isso, precisaríamos de pesquisa adequada.
Essas considerações a parte, o fato é que parece que a imprudência e a irresponsabilidade estão predominando e aumentando os riscos de viagens por rodovias municipais, estaduais e federais.
Lamentável!
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