Um videogame acoplado ao console do carro ou uma torneirinha instalada do lado de fora, para se lavar os pés depois da praia, são objetos de desejo de alguns motoristas.
Embora essas peças não façam parte do mix das montadoras, marcas como General Motors e Volkswagen estão acompanhando de perto a vontade do consumidor de personalizar seu carro.
Não é para menos. O mercado de acessórios movimenta cerca de R$ 3,5 bilhões ao ano no país e vem se sofisticando para atender consumidores empolgados em imprimir seu estilo às máquinas, sejam populares ou de luxo.
Na semana passada, a GM lançou o novo Corsa com saída para iPod, numa parceria inédita com a Apple, que resultou na oferta de um tocador de música digital com a logomarca da montadora.
A fabricante, que tem uma área de marketing exclusiva para peças e acessórios, faturou R$ 210 milhões em 2006 com a tendência de personalizar os veículos, valor 50% superior ao de 2005. “Há cinco anos, os acessórios significavam quase nada na receita do pós-venda, mas hoje já representam 15% e a tendência é crescer”, diz Luiz Carlos Lacreta, diretor geral de pós-vendas da General Motors.
Uma das principais razões para este sucesso é a predileção dos consumidores pela aparência esportiva dos veículos: itens como aerofólios, saias laterais e spoilers fazem a diferença no visual. É o que justifica o lançamento de versões de carros “off-road” que não trazem o principal atributo dos verdadeiros fora-de-estrada: a tração nas quatro rodas. “É para aventuras no asfalto”, brinca Lacreta.

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Não é só a vaidade do consumidor brasileiro, empolgado com as novidades tecnológicas, que levam as montadoras a agregar aos carros acessórios que satisfaçam o gosto do consumidor. As próprias empresas, em um desenfreado embalo de competição, buscam criar diferenciais na disputa pelo cliente.

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