O Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes – DNIT, firmou convênio com a Secretaria de Infra-estrutura do Estado do Mato Grosso para execução das obras de duplicação da Serra do São Vicente, na BR-163. As obras foram retomadas em julho de 2006, e os serviços encontram-se em fase de terraplenagem em todo o segmento.
Serão duplicados 8,5 quilômetros para proporcionar maior segurança aos usuários do trecho, além de beneficiar diretamente os transportadores de cargas, as comunidades e os municípios da região. Neste momento, o DNIT analisa projeto para a execução do trecho em pavimento rígido (cimento). O Órgão investirá a importância de R$ 16,5 milhões neste empreendimento.
Além desse segmento já em obras, o Governo Federal investirá, até 2010, R$ 540 milhões para as obras de duplicação da rodovia 163/364 no Estado. O empreendimento está incluso no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC e, de acordo com o projeto executivo da obra, serão duplicados mais de 340 quilômetros.
O DNIT já contratou a empresa Dynatest para realizar o estudo de viabilidade técnica e econômica das obras de duplicação dos primeiros 200 quilômetros do trecho, que vão de Cuiabá até Rondonópolis. Os outros 154 quilômetros, localizados entre Cuiabá e Posto Gil, estão em fase de licitação para selecionar a empresa especializada que fará os estudos.
Os recursos liberados para a duplicação da rodovia BR-163/364, incluem a construção de um viaduto no município de Rondonópolis. A obra também será executada em convênio com o governo do Estado e foi orçada em R$ 4 milhões. O DNIT conclui a fase de desapropriação do trecho para dar início aos serviços.
Fonte: assessoria de comunicação do DNIT
Esse conjunto de intervenções é estratégico para o escoamento das safras de grãos do Mato Grosso através do porto de Santarém. Hoje, grande parte desses grãos descem para sair via porto de Santos, com custo bem maior.
Nos primeiros anos, depois da pavimentação concluída, serão escoadas cerca de cinco toneladas de grãos por ali.
Além disso, essa obra faz parte de um projeto maior de desenvolvimento daquele corredor, com controle de impactos negativos como desmatamento e ocupação desordenada do território.
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