Em cerca de três meses, os moradores de Santos e São Vicente, no litoral de São Paulo, poderão ficar livres dos congestionamentos formados toda vez que trens de carga cortam seu perímetro urbano em direção ao porto.
Esse é o prazo estimado para a conclusão de obra feita pela MRS Logística, em acordo com a ALL (América Latina Logística), que implantará um terceiro trilho em uma linha férrea já existente entre o Perequê (Cubatão) e o Valongo (Santos), fora da área urbana.
Reivindicação antiga dos moradores, os trens de carga vão deixar de circular dentro das cidades. As empresas devem se reunir nas próximas semanas para definir a data de desativação da linha. Segundo o presidente da MRS Logística, Júlio Fontana Neto, as obras para implantação do terceiro trilho começaram no início deste mês e custarão R$ 5 milhões.
O problema ainda não havia sido resolvido porque a bitola (distância entre os trilhos) das linhas é diferente. Em Santos, os transtornos são mais visíveis, já que a ferrovia cruza ao menos seis das principais avenidas que ligam o centro à orla da praia.
De acordo com o prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa (PMDB), a desativação vai valorizar regiões próximas à via. Após a desativação da linha, a prefeitura pretende implantar o sistema de trens metropolitanos ou o de veículos leves sobre trilhos.

Fonte: Folha de São Paulo

Com a movimentação em torno do maior Porto da América do Sul, a prefeitura da cidade de Santos precisa buscar soluções alternativas que melhorem a qualidade de vida dos moradores da cidade. Retirar as vias férreas do centro da cidade já é um primeiro passo.

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