É uma decisão emblemática. A Ferroeste foi privatizada em 1996, no governo de Jaime Lerner. Foi arrematada pela Ferropar, consórcio formado pelas empresas Pound S.A., Gemon S.A. e FAO Ltda., ao preço mínimo de 25,6 milhões de reais.
Note-se que o trecho ferroviário havia sido construído na primeira administração de Requião, entre 1991 e 1994, ao custo de 363,6 milhões de dólares ou 1 bilhão de reais ao câmbio da época. De partida, sobrou prejuízo para o Erário estadual. Pelo edital, a Ferropar teria 30 anos para desembolsar os 25,6 milhões de reais, com três de carência. A partir de 2000, deveria começar a pagar parcelas trimestrais de 1,01 milhão de reais. O governo Requião provou à Justiça que, em oito anos de contrato, a Ferropar “contrariou tudo o que prometeu na licitação”.
O retorno do comando da ferrovia ao poder público ratifica a idéia de que a privatização da malha ferroviária brasileira, como foi feita, não foi uma boa solução e contribuiu para segmentar, retalhar e criar dificuldades para a expansão do transporte ferroviário no País.
Com certeza, na atual administração do governo do Paraná, a Ferroeste será mais eficiente e eficaz no transporte de cargas rumo aos portos de Paranaguá, Antonina e São Francisco do Sul, mais barato e menos poluente do que o transporte rodoviário.
O administrador da Ferroeste, Samuel Gomes, prevê investimentos de 2,2 bilhões de reais entre 2007 e 2011. Consta do Plano Plurianual do governo a construção de armazéns em Cascavel, Guarapuava e Paranaguá.
Pretende-se concluir o Corredor Oeste, para ligar o estado ao Mato Grosso do Sul. A meta, ainda, é adquirir oito locomotivas neste ano.
Está também prevista a construção do trecho ferroviário entre Cascavel e Campo Mourão em 2010 e 2011.
Segundo documentos do gabinete, a empresa havia se comprometido a investir 131 milhões de reais até 2004, mas desembolsou apenas 3% do prometido, ou 4 milhões de reais. Prometeu, ainda, “disponibilizar 732 vagões e 60 locomotivas” até o mesmo ano, mas hoje tem apenas 55 vagões e quatro locomotivas. Deixou ainda de transportar 12,6 milhões de toneladas até fevereiro de 2005, por falta de investimentos e frota.
O retorno do comando da ferrovia ao poder público ratifica a idéia de que a privatização da malha ferroviária brasileira, como foi feita, não foi uma boa solução e contribuiu para segmentar, retalhar e criar dificuldades para a expansão do transporte ferroviário no País.
Com certeza, na atual administração do governo do Paraná, a Ferroeste será mais eficiente e eficaz no transporte de cargas rumo aos portos de Paranaguá, Antonina e São Francisco do Sul, mais barato e menos poluente do que o transporte rodoviário.
O administrador da Ferroeste, Samuel Gomes, prevê investimentos de 2,2 bilhões de reais entre 2007 e 2011. Consta do Plano Plurianual do governo a construção de armazéns em Cascavel, Guarapuava e Paranaguá.
Pretende-se concluir o Corredor Oeste, para ligar o estado ao Mato Grosso do Sul. A meta, ainda, é adquirir oito locomotivas neste ano.
Está também prevista a construção do trecho ferroviário entre Cascavel e Campo Mourão em 2010 e 2011.
***
Deixe um comentário