A MRS Logística (ver malha na imagem ilustrativa) pretende investir este ano R$ 726 milhões, alcançando R$ 1 bilhão em 2008 e mais R$ 956 milhões em 2009.
A maior parte destes aportes financeiros será destinada à duplicação do trecho ferroviário de 125 quilômetros entre Barra Mansa e Itaguaí e ampliar os pátios de Barra do Piraí e Brisamar, este último também em Itaguaí.
O objetivo da MRS é atender a demanda que será gerada por grandes investimentos no estado, como os da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), em Santa Cruz; a fábrica de cimento da Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda; e a nova siderúrgica da Votorantim Metais, em Resende. Atualmente, a MRS transporta 85 milhões de toneladas com origem ou destino no Estado do Rio de Janeiro.
O investimento em ferrovias será acompanhado de novos projetos na área portuária. A Companhia Docas do Rio de Janeiro, por exemplo, está realizando obras de dragagem no valor de R$ 70 milhões no Porto de Itaguaí e R$ 14 milhões no Porto do Rio.
Estamos vivendo um círculo virtuoso onde as concessionárias das malhas ferroviárias estão antenadas com o salto de crescimento que está sendo dado (ainda que a medição do PIB não esteja mostrando isso) e refazem seus planos de investimentos para o médio e longo prazos.
O que o país quer e precisa é que o modal ferroviário e o aquaviário cumpram o seu papel de viabilizar o deslocamento de cargas de baixo e médio valor agregado a longas distâncias. Mas não só. O país precisa de mais eficiência multimodal.
Parte disso depende dos governos. Outra parte depende da iniciativa privada.
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