Há 2,3 milhões de trabalhadores desempregados na seis regiões metropolitanas do país, segundo a última pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente a abril.
Apesar disso, sobram vagas no mercado de trabalho. São postos para funções especializadas, que não encontram profissionais qualificados.
Só em uma empresa de Uberlândia, em Minas Gerais, são oito vagas abertas para motoristas. É o mercado mudando de rumo. “É o contrário. Nós que estamos à procura (do empregado). Já temos várias vagas na nossa empresa e não estamos conseguindo um profissional qualificado para trabalhar nos nossos veículos”, diz o empresário Reinaldo Costa.
Foto: site G1
Identifica-se, agora, um gargalo que era previsível mas foi pouco falado.
Com a elevada taxa de crescimento em setores de exportação e importação, o mercado de trabalho não consegue acompanhar as necessidades, a tempo, combinando de forma adequada oferta e demanda.
Devido ao elevado volume de obras de infra-estrutura de transportes, pelo governo federal e pelos governos estaduais devido ao repasse da CIDE, as construtoras estão encontrando problemas para contratação de trabalhadores e trabalhadoras especializadas.
Com a palavra as entidades empresariais.
O governo federal está fazendo a sua parte expandindo as escolas técnicas.
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