Os Portos de Paranaguá e Antonina assinaram um convênio de mão-de-obra com o Sindicato dos Arrumadores para ampliar as atividades de trabalho da categoria nos terminais públicos. Dados do Sindicato dos Arrumadores mostram que hoje existem cerca de 800 trabalhadores sindicalizados que trabalham em regime de escala.

De a cordo com informações da Assessoria de Imprensa do Porto de Paranaguá e publicado no Portal Intelog, os arrumadores são profissionais que trabalham fora do navio e são responsáveis pelo engate da mercadoria a ser içada pelo guindaste. Eles também trazem os automóveis que serão embarcados do estacionamento até o navio.De acordo com o presidente do Sindicato, Geremias Tomaz de Souza, o convênio volta a dar força aos trabalhadores sindicalizados. “Hoje, há uma decadência dos trabalhos porque as empresas têm pedido vínculo empregatício e isso está tirando mão-de-obra dos sindicatos. Agora que a gente vê o porto abrindo estas portas para nós, o Sindicato começa a adquirir novas fainas e volta a ganhar força”, afirma. Segundo o chefe do Departamento de Planejamento da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Daniel Lúcio Oliveira de Souza, os trabalhadores sindicalizados suplementam o trabalho realizado pelos portuários. “Conforme as necessidades operacionais, a Appa faz requisições de trabalhadores que se integram à força operacional que os portos necessitam”, explicou.

Toda a absorção de mão-de- obra é benvinda, apesar do enxugamento de trabalhadores pelo advento de novas tecnologias pelas mais diversas atividades econômicas em todo o mundo. O Brasil precisa reduzir o nível de desemprego. O Ministério dos Transportes, em convênio com a Coordenação de Programa de Pós-Graduação em Engenharia – Coppe -, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, traçou o perfil do trabalhador em transportes de todo o País. O estudo buscou identificar, entre outros aspectos, idade média, nível de escolaridade, nível cultural, etc. Em breve estaremos abordando esse estudo aqui no blog.

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