Atropelados são vítimas fatais mais freqüentes em acidentes nas rodovias federais.Maioria dos casos ocorre à noite, normalmente no período das 18h às 20h.

Segundo a técnica do Ipea Patrícia Morita, esses custos incluem a perda de produção da pessoa que fica sem trabalhar, inválida ou morta, os gastos com saúde e resgate, a reabilitação, os danos aos veículos, a perda da carga do caminhão, a remoção do veículo e o translado da carga, além de danos às propriedades pública e privada.

O custo médio de uma pessoa que sai ilesa de um acidente com caminhão é estimado em R$ 1.207. Já um ferido resulta em um ônus ao governo de R$ 38.256. Uma vítima fatal chega a custar R$ 281.216.

Para a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), os acidentes e mortes no Brasil ocorrem por causa das más condições de trabalho a que são submetidos os motoristas de caminhões. A entidade já denunciou que cerca de 8% dos condutores adquirem rebites – medicamentos que combatem o sono – dentro da própria empresa em que trabalham. A droga é usada para que a longa jornada de trabalho seja completada sem interrupções.

Outro dado preocupante no estudo é o número de mortes por atropelamentos. Os atropelados são as vítimas fatais mais freqüentes em acidentes nas rodovias federais. A cada 3,4 casos ocorre uma morte. São cerca de 4 mil atropelamentos ao ano, um a cada duas horas. Minas, Rio, São Paulo, Santa Catarina e Paraná lideram esse ranking, com 54% das mortes de pedestres, e 12 rodovias federais detêm 75,3% das ocorrências com atropelados. A maioria dos acidentes envolvendo pedestres ocorre à noite, normalmente no período das 18h às 20h.

Fonte: site G1

Vale a pena ler uma outra matéria correlata, no site G1, intitulada “Estradas têm acidentes com caminhão a cada 5 minutos”, que conclui com a seguinte frase “Os acidentes com transporte são a segunda maior causa externa de morte no país. Perdem somente para as agressões.”

Este é o principal problema do país, na área de logística e transportes, na nossa opinião, é claro, pois ceifa e mutila muitas vidas, custa caro e provoca ineficiências no sistema (a situação de insegurança).

Além do trabalho educativo, que deve ser permanente, é urgente uma ação mais dura na repressão ao excesso de velocidade e ao uso de drogas pelos condutores dos veículos.
É fácil de fazer, se houver vontade política.
Por enquanto, não há ou é insuficiente.

***


Descubra mais sobre Mobilidade, Logistica e Transportes

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Posted in

Deixe um comentário

Descubra mais sobre Mobilidade, Logistica e Transportes

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue lendo