Construção de uma rede de ciclovias fará com que o DF ganhe uma alternativa de transporte barato, saudável e não poluente.
No DF, 400 mil pessoas andam de bicicleta. A idéia do GDF é que boa parte desse número de pessoas passe a usar as duas rodas como principal meio de locomoção, uma vez que todo o DF tem relevo pouco acidentado e baixo índice pluviométrico, além de uma infra-estrutura capaz de absorver a utilização de bicicletas.
Saindo do papel
Segundo o GDF, as ciclovias vão sair ainda este ano. Pelo menos seis devem ser entregues até dezembro, além de rotas cicláveis no Lago Sul e Lago Norte. A primeira ciclovia, já em obras, que será entregue é a que liga o Varjão ao Lago Norte, na DF-005, rodovia que também está sendo duplicada. A previsão é de que a pista para ciclistas fique pronta em 120 dias.
Além disso, as ciclovias de Samambaia e Itapoã já tiveram edital de licitação divulgado. Há previsão, ainda, de que tenha início este ano a construção da ciclovia que ligará São Sebastião ao Jardim Botânico, a do Paranoá e a primeira etapa da ciclovia de Ceilândia.
A rota ciclável do Lago Norte será ao longo de toda a DF-009 (da Ponte do Bragueto ao Clube do Congresso), e a do Lago Sul compreenderá a Estrada Parque Dom Bosco (EPDB), o aclive e o declive da quadra 23, a Estrada Parque Cabeça de Veado (EPCV) e a Estrada Parque Juscelino Kubitschek (EPJK). “Sabemos que não é só deixar de usar carros, tem de haver um sistema que dê condições de transporte, por isso, também estamos pensando nas ciclovias”, diz Fraga.
Foto: 3º Encontro de ciclismo Indoor Lago Sul – DF
Brasília é o lugar ideal para o uso da bicicleta como meio complementar ou mesmo principal de transporte. Só que, hoje, é perigoso.
Não há proteção para os ciclistas e muitos motoristas não os respeitam.
São 545 o número de mortes nos últimos dez anos.
As ciclovias vêm em boa hora.
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