As obras do primeiro grande alcoolduto do País – para escoar etanol de Goiás ao Porto de São Sebastião, em São Paulo – nem começaram e a Petrobras já bateu o martelo para um segundo projeto do tipo. O duto será igualmente extenso, com cerca de 900 quilômetros, e ligará Campo Grande (MS) ao porto de Paranaguá (PR).
A estimativa é de que os dois alcooldutos custem em torno de US$ 2 bilhões.
“Temos de acelerar a logística para preparar o aumento das exportações de etanol, principalmente para a Ásia“, diz o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa.
Ele informou que estão catalogados 40 projetos privados de fornecimento de álcool para o Japão. A estatal negocia, ainda, o abastecimento dos mercados na Coréia, África do Sul e China. Esta semana, uma missão da Petrobras foi à China para identificar novas oportunidades de negócios neste e em outros segmentos.
Há dez dias, a estatal fez seu primeiro embarque para os Estados Unidos, numa carga de 12 milhões de litros de álcool. Antes, apenas produtores privados exportavam o produto para o mercado norte-americano.
Leia outra matéria sobre esse alcoolduto no site do Gazeta do Povo Online
E assim, gradativamente, o modal dutoviário vai assumindo um lugar de destaque na logística de granéis sólidos e líquidos. Em algum momento chegará a vez da soja ser transportada por dutos. Quanto tempo levará para o início de uma obra desse tipo? Uns cinco anos, no máximo.
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Mobilidade, Logistica e Transportes 
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