O Valor Econômico publicou, da edição de hoje, matéria que faz uma radiografia completa do Porto de Santos e mostra as providências que devem e estão sendo tomadas para que o maior porto do Páis possa acompanhar o crescimento econômico e atender às demandas crescentes dos próximos anos. De acordo com a matéria, alguns entraves precisam ser eliminados. Para isso, a Codesp começa a desenvolver uma agenda de trabalho, com projeções para até 2022, capaz de elevar as áreas operacionais e locais de atracação de navios em mais de 100% e quadruplicar a carga movimentada em relação aos 81 milhões de toneladas prevista para 2007.
Obras em andamento e projetos para serem licenciados levariam o porto a uma capacidade de 350,3 milhões de toneladas em 15 anos.

A fatura das obras é calculada em US$ 2,7 bilhões, maior parte oriunda do setor privado atraído principalmente pela movimentação de contêineres e granéis líquidos. Neste último caso, o etanol.

Segundo a matéria, nos últimos quatro anos, Santos apresentou uma expansão equivalente a 40,7% no seu volume de cargas, ante um crescimento do PIB de 13,9 % (pela nova metodologia do IBGE), certamente turbinado pelas transações da balança de comércio do país, que avançaram 127% no quadriênio. Nesse ritmo, em que o comércio exterior e também a cabotagem crescem muito acima do PIB, os portos e com ênfase no de Santos são pressionados a se desenvolverem operacionalmente.
A busca por investimentos em logística, de acordo com a matéria, será necessária, pricipalmente no sistema rodo ferroviário regional.

A área oficial do denominado porto organizado de Santos hoje é de 7,7 milhões de metros quadrados, com cerca de 12 quilômetros de cais. Há 61 berços de atracação, dos quais 11 inoperantes, e mais seis fora, sendo cinco da Cosipa e um da Fosfértil. As projeções de acréscimo da Codesp chegam a mais 16,6 quilômetros de cais, correspondentes a uma área de 8,3 milhões de m² , a maior parte na margem esquerda do porto, que abrange a parte continental dos municípios de Santos e Guarujá.
O jornal mostra que, de acordo com o diretor comercial da Codesp, Fabrízio Pierdomenico, com a capacidade instalada atual do porto será possível atingir até 110 milhões de toneladas, distribuídas em 40% para carga geral (incluindo conteinerizada), o mesmo percentual para granéis sólidos e 20% para granéis líquidos, números previstos para 2010.

Os números da Codesp mostram que, nesses últimos quatro anos, foram feitos investimentos em infra-estrutura capazes de atender à demanda da produçaõ brasileira. E os investimentos do setor privado crescem a números assustadores. Apesar das condições em que as companhias docas se encontravam há alguns anos, o porto não ficou paralisado. Pelo menos vem buscando acompanha a tendência macro-econômica brasileira.


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