O diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Alfredo Peres da Silva, disse hoje, durante o 7º Seminário Brasileiro do Transporte Rodoviário de Cargas promovido pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, que o órgão discute com a indústria automobilística a obrigatoriedade de uso de freio antitravamento (ABS) nos caminhões, com o objetivo de aumentar a segurança nas estradas.
Do total dos acidentes de carros ocorridos no Brasil, 24% são colisões frontais e quase 20%, atropelamento de pedestre, de acordo com Zomar Oliveira, presidente da Comissão Organizadora do 8º Colloquium Internacional SAE Brasil de Freios & Mostra de Engenharia realizado no início do mês, em Gramado, Rio Grande do Sul. Para o especialista, o uso de freios com sistema ABS de antibloqueio das rodas reduziria sensivelmente esta estatística, salvando inúmeras vidas e diminuindo os danos causados aos ocupantes dos veículos. Nos Estados Unidos e na Europa, o ABS é obrigatório em todos os veículos comerciais. O engenheiro Geraldo Gardinalli, da Bosch, empresa que iniciará a produção de sistemas ABS no Brasil no segundo semestre deste ano, o custo (cerca de 900 euros) e o fato de ser equipamento opcional na maioria dos veículos nacionais têm sido os principais entraves para a maior adoção do ABS. “Somente agora algumas montadoras estão fabricando modelos com ABS de série. Cem por cento dos Renault Mégane, Citröen C4, Toyota Fielder e Honda Civic saem de fábrica com o equipamento”, comenta Gardinalli.

Apesar de toda sofisticação que atualmente emprega-se no desenvolvimento de sistemas cada vez mais precisos e eficientes, o princípio básico que rege o funcionamento de um sistema de freios ABS (Anti-lock Brake System) é simples, consistindo em garantir que cada ponto do pneu que está em contato com o solo mantenha-se estático.
De acordo com o site http://www.envenenado.com.br, o que faz o carro parar quando se aplica pressão sobre o pedal de freio é o atrito entre o pneu e a superfície de rolagem. Quando em uma frenagem a roda trava, ou seja, para de rodar, aquele ponto do pneu que está em contato com o piso passa a ter movimento em relação ao solo, diminuindo assim o coeficiente de atrito, que sendo simplista é o indicador de quanta força está sendo empregada no nosso caso para imobilizar o veículo.


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