O aquecimento do setor automotivo está gerando uma onda de otimismo entre as empresas de rastreamento de veículos e cargas, que projetam crescimento de até 50% nos negócios este ano e investem em lançamentos e em expansão dos negócios.
A redução dos custos de telefonia móvel tem permitido o lançamento de novos produtos com mais rapidez e preços reduzidos, gerando uma busca por um volume de vendas cada vez maior.
Uma das mais confiantes é a Sascar, que atua na prestação de serviços de monitoramento e gestão de frotas e espera faturar R$ 120 milhões este ano, mantendo um crescimento na taxa de 35% ao ano.
Atrelada ao crescimento do setor de caminhões, a empresa tem apostado na personalização de soluções para setores específicos. “Hoje, por existirem vários fabricantes neste segmento, o hardware que equipa o veículo passa a ser uma commodity. Procuramos oferecer soluções pontuais para cada tipo de transporte, através da prestação de serviços. Eles representam 80% da nossa receita, os outros 20% vem da instalação de equipamentos”, analisa Daniel Russi, diretor da Sascar.
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A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC) estima em mais de 150 mil o número de caminhões que rodam no Brasil monitorados por sistemas de rastreamento, cerca de 10% do total da frota, que é de 1,6 milhão. Existem, hoje, 300 empresas fabricantes de equipamentos de rastreamento em todo o País.
A Autotrac Comércio e Telecomunicações S/A, por exemplo, foi pioneira na exploração da tecnologia de rastreamento por satélite no País. Pertence ao tri-campeão mundial de Fórmula 1, Nelson Piquet.
Selma Campos
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