“Gerente” do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a ministra Dilma Rousseff disse à Folha que “se 60% [do plano] der certo” será uma grande diferença em relação ao que se fazia antes.
A chefe da Casa Civil fez a previsão ao falar sobre suas expectativas de sucesso do PAC. Afirmou que o governo vai trabalhar com a meta de 100% e que há um “altíssimo risco” de se cumprir 70% do programa, lançado em janeiro e que prevê investimentos de R$ 503,9 bilhões até 2010.
Na segunda-feira, Dilma e outros seis ministros fizeram o primeiro balanço do programa -52,5% das 1.646 medidas avançaram e 47,5% enfrentam dificuldades, segundo o governo. O resultado recebeu críticas e foi tachado de marketing pela oposição, que destacou a inclusão de obras velhas com selo verde de adequado.
“O problema é que, para algumas pessoas, não podemos acertar”, disse Dilma. “Há um altíssimo risco de 70% de tudo isso dar certo. Se 60% der certo, é uma diferença tão grande em relação ao que se fazia antes nesse país. 60%, não estou falando de 70%, isso nunca foi feito antes.”
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O Plano de Aceleração do Crescimento retoma obras paradas há anos, como a Ferrovia Norte-Sul e construções de rodovias estratégicas para o processo de crescimento econômico no País, como a construção da BR 101 entre SC e RS (foto), a Belém-Brasília, entre outras. São obras de infra-estrutura jamais realizadas no País.
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