A área de logística em Manaus ainda é um mercado em expansão, apesar dos desafios. O alto custo operacional, os problemas para transporte no Estado, a falta de cursos especializados e profissionais treinados para lidar com esses tipos de dificuldades são os principais empecilhos listados por quem trabalha no ramo.
De acordo com o técnico em logística e supervisor administrativo das empresas de transporte Bertolini e Ecologística, Assiz Alves de Almeida, a logística é a área de trabalho responsável pela fiscalização das compras de matéria-prima, distribuição e transporte destes materiais para a empresa.
Para ele, no entanto, dentro desta cadeia, o desafio se dá na parte relacionada ao transporte que depende de inúmeros fatores e é prejudicado essenciamente pelas características geográficas do Amazonas. “O Estado é deficiente em estradas, portanto, o profissional deve estar adaptado a trabalhar com este tipo de ambiente”, afirmou o técnico.
Segundo Almeida, a logística voltada para transportes representa pelo menos 50% do trabalho de um técnico. Para ele, as dificuldades impostas por causa das condições naturais são as razões para elevar o custo operacional e resulta em pouca fidelização dos clientes e fornecedores. “Hoje, por exemplo, uma viagem rodofluvial Manaus-São Paulo-Manaus custa, em média, de R$ 10 mil a R$ 14 mil. Sabemos que estes altos custos estão diretamente relacionados às dificuldades de estradas e rodovias do Amazonas e temos que encontrar soluções e tecnologias sempre para tentar minimizá-los”, afirmou o técnico.
A meta é tentar buscar alternativas viáveis que garantam qualidade no transporte, segurança da mercadoria, tempo hábil, aliado a preços justos. “Esta é uma luta constante para os técnicos de logística. Temos sempre que estar pensando em como fazer baixar os custos dos transportes e também o tempo que leva para fazer entregas pelo Brasil”, disse.
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É o que vimos dizendo: os próximos anos serão dominados pelo tema “aumento da eficiência” dos transportadores.
O Bertolini é pioneiro no transporte rodoviário para a Amazônia e no transporte hidroviário. Além disso, ainda vive pesquisando outras formas de transporte.
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