Governo e promotoria apontam falta de logística de recolhimento das embalagens pelo fabricante

A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos estuda a possibilidade de proibir a comercialização de embalagens longa-vida cartonadas no Paraná.
Segundo informação da Agência Estadual de Notícias, a decisão está sendo avaliada pelo secretário do Meio Ambiente, Rasca Rodrigues, e pelo coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente do Ministério Público Estadual, Saint-Clair Honorato Santos, em razão da falta de responsabilidade ambiental do fabricante do produto (a empresa Tetra Pak) que, por lei, deve ter uma logística de recolhimento das embalagens que coloca no mercado – o que não acontece.

A cada ano são colocadas no mercado paranaense 500 milhões de embalagens. ”Segundo informações repassadas pela própria empresa ao governo, apenas 32% deste total -cerca de 160 milhões de embalagens – são recicladas, restando outras 340 milhões dispostas em aterros sanitários, lixões e no meio ambiente de forma inadequada, gerando um grande passivo ambiental”, afirma Rasca Rodrigues.

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A logística reversa é a área que trata dos aspectos de retornos de produtos, embalagens ou materiais ao seu centro produtivo. Apesar de ser um tema extremamente atual por questões ambientais, esse processo já podia ser observado há alguns anos nas indústrias de bebidas como o leite, os refrigerantes, as cervejas, entre outros.
Com a reutilização de seus vasilhames, o produto voltava ao consumidor.

Com o advento das embalagens descartáveis, o processo de logística reversa gera materiais reaproveitados que retornam ao processo tradicional de suprimento, produção e distribuição.


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