Na mira do Tribunal de Contas da União por suspeita de irregularidades, com o próprio TCU posteriormente esclarecendo como “prematuras” as conclusões de direcionamento de licitação, contratos turbinados com aditivos sucessivos e pagamentos de serviços não concluídos, não comprovadas, a Infraero retomou a obra de R$ 18,5 milhões no aeroporto internacional de Corumbá.

A paralisação de quatro meses adia sua conclusão para julho. Grande parte dos recursos foi direcionada para um problema crucial: um sistema de drenagem capaz de suportar as fortes enxurradas que alagavam o terminal. A complexa obra, que exige explosão de rochas, capta a água de chuva dos bairros vizinhos e a direciona para o Canal do Tamengo, que deságua no Rio Paraguai, por um canal de dois quilômetros de extensão. As galerias construídas pela prefeitura também vão contribuir para impedir futuras inundações.
Os investimentos da Infraero num aeroporto ainda com pouco movimento – um vôo do Fokker 100 da TAM, de segunda a sexta-feira – refletem a nova tendência de desenvolvimento da região com os projetos industriais em andamento, que, finalizados, mudam radicalmente o seu perfil econômico.
Somando-se à industrialização do minério, o turismo de eventos e cultural se fortalece com a construção de museus e centro de convenções na orla portuária, centro histórico de Corumbá.

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Mais uma suspeita de irregularidade que não deu em nada.
Temos escrito sobre a mania brasileira de estigmatizar gestores públicos, quando o TCU ou os TCEs levantam “indícios de irregularidade”. O indício é transformado, pela mídia, como fato consumado e o gesto é massacrado.
Neste caso, o indício não levou à constatação de ilícitos. Como em muitos outros casos.
Pelo menos, agora, a obra vai poder continuar.


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