A Justiça paulista concluiu, após cinco anos, que a dívida de US$ 2,7 milhões invocada pela General Electric (GE) para tirar a Transbrasil do ar já havia sido quitada. A multinacional, segundo a decisão da 1ª instância, deve indenizar a companhia aérea brasileira por todos os prejuízos que provocou, incluindo os trabalhistas e tributários. A decisão, do juiz Mário Chiuvite Júnior, da 22ª Vara Cível de São Paulo, declara que a empresa aérea já havia pago também outras seis notas promissórias cobradas pela GE em processos de execução.
“A GE não mandou as quitações corretas, cobrou dívida inexistente, causando danos enormes à Transbrasil. Agora, responderá por isso. Quando ela entrou com pedido de falência, a companhia possuía 20% do movimento aéreo brasileiro”, diz Teixeira. Além disso, segundo advogado, a empresa viu suas 10 mil consultas diárias de passagens caírem para 400 assim que o pedido foi formulado.
Como todas empresas do segmento de aviação civil, a empresa acumulou grande dívida no decorrer dos últimos anos do século XX. A alta do petróleo, a oscilação do dólar em relação à moeda brasileira, os diversos planos econômicos, que fizeram aumentar e diminuir o volume de cargas e passageiros transportados a todo o momento, levaram a empresa a paralisar a operação.
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