Segundo o site do Ministério dos Transportes, “O TCU aprovou, na semana passada, os estudos de viabilidade do projeto do trem-bala entre Rio de Janeiro e São Paulo. A ligação, de 405 quilômetros, está avaliada em US$ 9 bilhões.
O presidente da Valec, empresa ligada ao Ministério dos Transportes que é a responsável pelo projeto, acredita que as obras serão licitadas em até 90 dias. Segundo José Francisco das Neves, o bilhete deve ser mais barato que uma passagem aérea. “Está previsto em torno de US$ 60. As pessoas poderão se deslocar desde a Estação da Luz (SP) até a Central do Brasil (RJ) e vice-versa em apenas uma hora e 25 minutos. Nos horários de ponta, a cada 15 minutos terá sempre um trem”, diz. Neves lamenta o abandono das ferrovias nas últimas décadas, mas ressalta que o setor tem sido revitalizado no governo Lula: “o brasileiro começa a retomar a cultura do trem”.
A implantação do trem-bala, que será custeada pela iniciativa privada, em regime de concessão, deve ser totalmente concluída em sete anos.
O empreendimento vai gerar cerca de 140 mil empregos direitos e pelo menos 15 mil indiretos.”
Foto do interior de um trem de alta velocidade – Maglev.
Este é um investimento estratégico para o país: dominar a tecnologia de trens de alta velocidade; viabilizar a implantação de fábrica de equipamentos ferroviários no país (a Alstom já demonstrou interesse); capturar passageiros de avião e de automóveis, que poluem muito e trazem alto custo para o país; e oferecer, ao usuário, um transporte rápido, silencioso, confortável, pontual e seguro. Que já viajou num deles sabe do que estamos falando.
O sucesso desse empreendimento abrirá as portas para outras ligações como Brasília – Goiânia, Campinas – São Paulo, para citar apenas as já estudadas.
Para a integração dos países da América do Sul, nada melhor que trens de alto desempenho. Se é para copiar alguma experiência internacional, essa é a de maior eficácia, conforme demonstram os países da Europa e a Ásia.
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