Depois de um vôo raso em 2006, quando encerrou o ano com vendas de apenas 11 aviões agrícolas, volume 63% menor que em 2005, a Aeronáutica Neiva, subsidiária da Embraer, vê um céu de brigadeiro para 2007. A comercialização de aviões agrícolas, sobretudo dos movidos a álcool, deve decolar este ano e atingir de 30 a 32 unidades, de acordo com Almir Borges, diretor da companhia. A retomada do setor deve-se à recuperação dos preços dos grãos no mercado internacional e também ao maior interesse do setor sucroalcooleiro nesses equipamentos.
Nos últimos dois anos, as vendas de aviões agrícolas tiveram forte recuo. O baixo resultado foi atribuído à queda dos preços dos grãos. Em 2005, as entregas de aviões da subsidiária da Embraer somaram cerca de 40 unidades, ante as 83 negociadas em 2004, quando atingiu seu recorde. Com a recuperação dos preços das commodities, principalmente grãos, as consultas voltaram a crescer. Nesta semana, a empresa deverá entregar três unidades para agricultores ligados ao setor sucroalcooleiro.
Fonte das informações: jornal Valor Econômico
Os aviões agícolas são utilizados na pulverização de lavouras com aplicação de adubos, sementes e defensivos. A frota de aviões agrícolas no País chega a 1,2 mil unidades. É a nossa agricultura mecanizada. E as condições são favoráveis, principalmente pela crescente demanda da produção sucroalcooleira.
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