Com gastos de R$ 432,2 milhões, a empresa
hoje opera com equipamentos no estado da arte

Um choque de produtividade como 0 ocorrido no TECON não teria sido possível sem um grande volume de investimentos. Além das obras de infra-estrutura, necessárias para recuperar o cais e o pátio do terminal, a Santos Brasil adquiriu equipamentos de última geração.
Só em inversões fisicas, foram gastos US$ 200 milhões. Isso inclui a pavimentação de 120 mil metros quadrados de pátio e a aquisição de sete portéineres de última geração, que são grandes guindastes pórticos que retiram contêineres, de 20 ou 40 pés, diretamente dos navios atracados no cais do TECON e os colocam nos caminhões da companhia.
As mesmas máquinas fazem a operação inversa, do caminhão ao navio.
Hoje, na companhia operam 11 portéineres, além de um chamado “guindaste móvel”, de última geração. As reach stackers, maquinas empilhadeiras, que eram apenas cinco antes da privatização, hoje já somam 40.
Com estrutura e equipamentos de primeira linha, a Santos Brasil movimenta um contêiner a cada 45 segundos, numa operação que funciona 24 horas por dia, sete dias por semana. “Trabalhamos obsessivamente para aumentar nossa produtividade e reduzir o tempo de permanência dos navios no porto”, diz Antônio Carlos Sepúlveda, diretor operacional da Santos Brasil.
Todos os meses, atracam cerca de 100 navios no cais do TECON. E o tempo médio de permanência é de cerca de 12 horas, muito menor do que antes da privatização.
A busca permanente por rapidez, contudo, nunca acarretou perda de foco na qualidade da gestão e no compromisso da empresa com o ambiente: a Santos Brasil é certificada no ISO 9001 e no ISO 14001.
Investimentos em tecnologia seguem em ritmo forte. Cada contêiner de exportação que passa pela Santos Brasil é controlado por complexos algoritmos que apontam sua melhor colocação no pátio, levando em conta a disponibilidade de espaço e o navio em que será embarcado.
O objetivo é otimizar a ocupação da área, para que o terminal possa “girar” mais rapidamente e operar maiores volumes. O sistema em operação, gradualmente desenvolvido pela Santos Brasil a partir de uma base comprada à Hamburg Port Consulting (HPC), custou cerca de US$ 3 milhões. Como resultado do esforço, e em alinhamento com a crescente eficiência dos sistemas e das equipes de fiscalização da Receita Federal, o tempo médio de permanência dos contêineres no pátio do TECON foi reduzido de 20 dias para 9 dias.
No TECON, a “densidade” de ocupação do pátio se dá à razão de 2,3 contêineres por cada metro quadrado de área, uma taxa de utilização bem acima da média alcançada em concorrentes norte-americanos e alinhada com a dos melhores portos europeus. “Nossa meta é aumentar cada vez mais a densidade de ocupação do pátio, chegando aos números alcançados pelos terminais asiáticos”, diz Sepúlveda.
Nessa direção, um importante investimento recente foi a aquisição de 22 RTGs (“Rubber Tyred Gantries”) para o pátio do TECON, dos quais 10 já estão instalados. 0 RTG é um equipamento mais moderno, mais rápido e mais eficiente que as tradicionais reach stackers – e naturalmente mais caro -, permitindo uma ocupação mais intensiva do pátio, sem perda comparativa de eficiência.

Fonte: Isto É Dinheiro /Foto: site Santos Brasil

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